Foto: (reprodução/internet) Uma das primeiras coisas que notamos durante nosso tempo testando o ChatGPT foi como as fontes e citações usadas pelo chatbot de IA não eram frequentemente reveladas, a menos que solicitado.
Este é um problema maior dentro da indústria de IA e algo que atrai a ira de editoras e profissionais criativos.
A maioria de nós concordaria que é importante fornecer informações precisas, bem como dar crédito àqueles que as criaram.
A União Europeia está atualmente no processo de elaboração do primeiro regulamento abrangente que rege a implantação da IA.
E uma das regras mais recentes escritas no documento é que os fabricantes de ferramentas de inteligência artificial serão obrigados a divulgar qualquer material protegido por direitos autorais que usaram para construí-lo.
De acordo com o rascunho do texto visto pelo Wall Street Journa, os desenvolvedores de modelos generativos de IA precisariam publicar “resumo suficientemente detalhado” dos materiais de direitos autorais que usaram como parte de sua criação.ChatGPT, Google Bard e outros grandes modelos de linguagem rastreiam grandes quantidades de dados (na web ou por meio de conjuntos de dados selecionados) para fornecer suas respostas.
À medida que as habilidades dessas ferramentas de IA aumentam para, por exemplo, incluir a geração de imagens, a quantidade de dados de conteúdo extraídos também aumenta.
Quando isso se estende a coisas como letras de músicas ou código de computador, muitas pessoas acham que isso beira a violação de direitos autorais.
Mostre suas fontes
Na verdade, em novembro passado, OpenAI (o criador do ChatGPT) foi atingido por uma ação coletiva de dois queixosos anônimos, alegando que monetizou indevidamente o código-fonte aberto do GitHub para treinar o sistema.
Ainda não está claro qual será o impacto da regulamentação no desenvolvimento da IA, nem como ela será implementada, mas os legisladores europeus esperam que sirva como um modelo para a política de IA em outras partes do mundo.
A UE afirma que sua política de IA levará a “novas normas globais para garantir que a IA seja confiável” da mesma forma que sua lei GDPR se tornou uma referência para regras de privacidade.
O projeto de lei em si não foi finalizado, pois os vários estados membros da UE precisam concordar para que seja aprovado.
No entanto, eles pretendem ter uma versão final confirmada e aprovada ainda este ano.
