Foto: (reprodução/internet) Você deve estar se perguntando o que essas novas IAs podem fazer pelos smartphones. Acontece que Zhao Ming (ou George Zhao), CEO da fabricante de telefones Honor, tem pensado a mesma coisa. E ele abordou a questão em uma sessão de perguntas e respostas da mídia no Mobile World Congress 2023, com algumas reflexões interessantes sobre o tópico de mecanismos de bate-papo e smartphones com inteligência artificial.
Zhao apontou que a IA já está sendo usada em telefones, graças ao NPU embutido nos chipsets móveis. Esses processadores podem executar algoritmos para ajudar com todos os tipos de coisas diferentes, como pós-processamento de imagens.
Mas provavelmente não é o tipo de IA em que estamos pensando com ferramentas semelhantes ao ChatGPT. Zhao não se comprometeu com nenhum uso específico de IA além desses aplicativos existentes no telefone, mas disse: “[Honor] considerará o que podemos fazer com IA para melhorar a experiência do usuário”.
“Nosso trabalho é cooperar com a Qualcomm ou com a indústria para utilizar sua capacidade de processamento de IA para melhorar, por exemplo, a tela, o desempenho e a câmera”, acrescentou.
Zhao disse que o AIGC (conteúdo gerado por IA) e o “realmente fantástico” ChatGPT não podem ser apenas algo para a indústria de telefonia desfrutar passivamente. “Não podemos simplesmente admirar e dizer ‘OK, excelente!'”, explicou.
De acordo com Zhao, o grande problema em descobrir usos potenciais é o processamento integrado limitado disponível em smartphones. Por mais poderosos que sejam os smartphones de melhor desempenho, você precisa de muita energia para executar um chatbot moderno. Como resultado, essas tecnologias teriam que depender do processamento em nuvem, disse Zhao, assim como o ChatGPT e outras IAs de geração de conteúdo fazem hoje.
Falando da Microsoft, Zhao também mencionou que certamente gostaria de uma parceria com a empresa, um grande investidor em IA que atualmente está usando o modelo de linguagem GPT no qual o ChatGPT se baseia para seu novo Bing alimentado por IA. “É claro que, se tivermos a oportunidade, podemos cooperar com a Microsoft”, disse Zhao.
